domingo, 16 de junho de 2013

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Catharina Edna Rodrigues Alves



Texto: O avestruz, Mário Prata


Quantidade de aulas: 10
6ª Série ou 7º ano do Ensino Fundamental

1-) Perguntar para os alunos o que sabem ou conhecem sobre avestruz? Quanto pesa? O que come? Em que região é encontrado?
Depois dessa explanação criar um ambiente de socialização, ou seja, apresentar a imagem do animal e permitir que as crianças complementem suas ideias. Em seguida, pedir para os alunos checarem as hipóteses levantadas, com uma pesquisa sobre o animal, podendo usar a internet, livros, recortes  de revista ou jornal. De posse dos dados promover mais um momento de socialização para trocarem as informações novas.
2-) Na sequência, pedir para que os alunos observem o texto, sua estrutura, as informações ao redor deste. Depois, no segundo momento, solicitar que façam uma leitura silenciosa tentando checar se as informações obtidas e as hipóteses levantadas conferem com o texto.
Ao final dessa leitura o professor deverá questioná-los sobre a comparação das informações, se entenderam, gostaram, acharam o texto interessante.
3-) A seguir, propor uma análise do vocabulário, ou seja, saber se os alunos não conhecem alguma palavra ou tem dúvida sobre seu significado no texto e procurar saber como resolveram o problema de vocabulário, isto é, se continuou lendo, tentando entender pelo contexto, procurou a palavra no dicionário ou simplesmente deixou de lado aquela informação.
4-) Questionar se os alunos ou alguém que conhecem  já fizeram algum pedido estranho, como o menino do texto, a seus pais, tios, avós. Criar um momento de reflexão para tentar entender o pedido do menino. Após trabalhar a inferência global, inserir paulatinamente a intertextualidade com HQ , mostrar uma tirinha da turma da Monica em que o Cebolinha acha um jacaré na rua e leva para casa, com a intenção de cuidar como um animal doméstico. Além disso, pode-se trabalhar a interdiscursividade usando o filme “Meu amigo dragão”.
5-) Por fim, questionar se os alunos conhecem o escritor, se leram algum outro texto ou livro dele e propor uma pesquisa bibliográfica.
6-) Ao final, solicitar uma produção textual, uma narrativa sobre um bicho estranho. Fazer uma correção individual professor-aluno e solicitar uma reescrita. Como finalização desta etapa apresentar o texto escrito para toda a sala.



 






SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

ELIGIANE APARECIDA FERREIRA

        Situação de aprendizagem realizada a partir do texto "Aeroporto" de Carlos Drummond de Andrade.
        Esta atividade construída por mim e por outros colegas cursistas foi desenvolvida por mim no 6º ano A em que leciono desde o início do ano.A atividade teve desenvolvimento satisfatório.Os alunos, na grande maioria, gostaram muito do texto ao conhecê-lo.
Primeiramente, antes mesmo de apresentar o texto aos alunos, foi o momento de explorar os conhecimentos prévios , embora muito comentados, mas essenciais em minha  prática docente.Então, lancei as perguntas:
"Você sabe o que é um aeroporto?"
"Você conhece, já foi ou já viu algum aeroporto?"
"O que você espera de um texto com o título "Aeroporto"?"
       A maioria dos alunos sabia bem o que era um aeroporto, porém a minoria conhecia ou já tinha ido até algum.Fizeram muitas inferências a respeito do conteúdo, mas não descobriram o real.
Como segundo momento fiz a leitura do texto e também pedi que os alunos copiassem, pois a escola não podia xerocar o texto naquela semana, e também porque acho de extrema importância a cópia de textos em séries iniciais.
      Após a leitura feita por mim e com o texto copiado, foi o momento da leitura realizada pelos alunos.
      Em seguida, apliquei perguntas que focavam diretamente o trabalho voltado aos elementos narrativos, como foco narrativo, personagens, espaço  etc.
Depois dos elementos narrativos apliquei perguntas onde o aluno "destrincharia" todo o texto para respondê-las, chegando assim, ao entendimento desejado e eficaz.Perguntas como:
"Você é capaz de descrever o comportamneto de Pedro?"
"Como eram as reações das pessoas que conviviam com Pedro?"
"Qual é o tema abordado neste texto?"
"Qual seria a intenção do autor ao criar este tipo de texto?"
"De quem é a fala encontrada no 7º parágrafo?"
 
     Depois das respostas prontas, deu-se o momento da correção, e o mais importante, o momento da troca das ideias, dos saberes, das diferentes interpretações, tudo sob minha orientação.
Para finalizar, foi o momento do aluno ilustrar o aeroporto, mas de tal modo que o desenho mostrasse os temas trazidos pelo texto,como a amizade e também o preconceito, assim como alguns alunos inferiram.Os desenhos ficaram bem interessantes, alguns excelentes, outros bons e poucos razoáveis.E para fechamento, montamos o mural do "Aeroporto dos alunos, quer embarcar?" onde afixamos os textos e uma versão do texto original, para quem quisesse ler.
Pude perceber que os alunos gostaram bastante do texto e do tema, acredito que isso ocorreu também pelo tamanho do texto, visto que textos mais longos desmotivam os atuais alunos da nossa rede. 
     Esta  situação de aprendizagem não me frustrou como professora, o que me faz pensar que valeu a pena, que não foi 100%, mas agradou e ficou na mente de muitos alunos, principalmente o mural que montaram com tanto gosto.
Situação de aprendizagem
Cláudia Regina Borges de Melo


Texto : Avestruz de Mário Prata.
6º ano do Ensino Fundamental
Leitura de caixa
  • Apresentar a caixa enfeitada de acordo com a historia.
  • Dizer aos alunos que lerá o texto Avestruz.
  • Neste momento pode-se perguntar : o que eles acham que tem naquela caixa?
  • Durante a leitura tira-se os objetos da caixa : personagens, as coisas que o avestruz pode comer.
  • Depois da leitura, fazer o resgate da historia trabalhando com os objetos da narrativa.
  • No segundo momento, a interpretação escrita ( correção junto com o professor auxiliar ).
  • Produto final: dividir os alunos em grupo, ir a SAI e cada grupo escolherá uma história e terá que elaborar uma nova história de caixa (com a ajuda do professor de arte, enfeitar a caixa de acordo com a história).
  • Apresentação de cada grupo para os demais da sala.
Duração : de 4 a 5 aulas.

sábado, 15 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem


Texto: Avestruz

Autor: Mário Prata

6º Ano


Elaboração: Dulce Helena Zago Scaramucci


Atividades de leitura e escrita:

- Discussão oral a partir do título do texto, conhecimentos prévios (Conhecem esta ave? Como ela é ou como imaginam que ela seja? O que podemos esperar de um texto com este título?).
- Checagem da discussão a partir de uma leitura compartilhada.
- Questionamento sobre o gênero textual através de exemplos de outras narrativas discutidas e analisadas anteriormente e, na sequência, revisão de seus elementos, a fim de identificá-los no próprio texto.
- Busca de informações complementares sobre a ave, além das que foram destacadas no texto (uso da sala de informática). Realização de um trabalho interdisciplinar entre Língua Portuguesa e Ciências. 
- Pesquisa das palavras que dificultariam o entendimento do texto (uso do dicionário),  com o propósito de substituí-las por seus sinônimos.
- Realização de questões de entendimento textual (atividade escrita e correção de forma coletiva).
- Proposta de um final diferente (produção escrita). Por exemplo, o que aconteceria se o garoto não tivesse desistido do presente "avestruz" prometido pela amiga de sua mãe?
- Socialização das produções escritas (atividade oral).
- Correção dos textos, revisão e atividade de reescrita.





quinta-feira, 13 de junho de 2013

 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM


 Elaboração:
CELINA GAGLIAN


Textos: Avestruz, Mário Prata; Pausa, de Moacyr Scliar e Meu Primeiro Beijo, de Antonio Barreto.
Vídeo: Criação de avestruzes, de Fernando C. Villlafranca – youtube.

Série: 6° ano  do Ensino Fundamental

Conteúdos: traços característicos de crônica narrativa; leitura oral de narrativas, com enfoque nas crônicas; sinônimos, antônimos, linguagem figurada.

Competências e habilidades: reconhecer características do gênero “crônica narrativa”, comparar narrativas de diferentes gêneros; ouvir textos narrativos, produzir textos informativos e compará-los a uma crônica.

Estratégias: Leitura em voz alta, alternando a leitura do  professor e do aluno, levantamento de conhecimentos prévios sobre as características do gênero crônica, do sentido global do texto e de palavras desconhecidas que dificultam o entendimento; exibição de vídeo.
Recursos: cópias de textos, giz, vídeo, caderno do aluno e do professor.


Número de aulas:  4 a 6.

Avaliação: oralmente: através de questões orais; observação: do caderno do aluno; e da produção feita em grupo.

Parte I – Leitura e entendimento oral do texto

Inicialmente, o professor mostra o título e faz os seguintes questionamentos:    “ Quem daqui da classe já viu uma avestruz?” , “Façam uma descrição da ave”,  “Sobre o que o texto vai falar?”
Em seguida o professor inicia a leitura do 1° parágrafo e pergunta se houve alguma palavra desconhecida para eles. Se houver, como a caso de Floripa, o professor esclarece.
Solicita a colaboração dos alunos na leitura.
Prossegue dessa forma até o final, interrompendo para fazer levantamentos de hipóteses: “O que vai acontecer agora?”.

Parte II – Estudo das palavras

De acordo com o nível da sala, o professor seleciona algumas palavras para trabalhar sinônimos, antônimos e sentido figurado.
  1. Dê o significado das palavras grifadas:
            a)      “(...) então colocou asas atrofiadas.
            b)      “Cismou, fazer o quê?”

     2.  Dê o antônimo das palavras:            a)      “(...) para evitar que entrassem voando em bandos.”


     3. Localize no 5° parágrafo uma linguagem figurada e explique-a.


 Parte III – Estrutura da crônica

O professor deve:
  •  Recapitular oralmente os elementos da narrativa, mostrando-os em funcionamento no texto. Solicitar que eles falem sobre outros textos que tenham as mesmas características.  É importante mostrar que a crônica é curta e fala sobre temas do cotidiano, mostrando as diferenças com as outras narrativas;
  • Apresentar três características do gênero “Crônica narrativa”: texto curto, acontecimentos do cotidiano, tom leve.
  • Analisar em forma de quadro o texto lido:
O texto pode ser considerado uma crônica narrativa?
O texto trata de um tema cotidiano? Qual?
Você considera que o texto apresenta um tom leve? Justifique.
  • Ler dois textos (Pausa, de Moacyr Scliar e Meu Primeiro Beijo, de Antonio Barreto) e propor o mesmo quadro para análise.

Parte IV - Produção de texto
  • Exibir um vídeo sobre avestruz e propor a seguinte atividade em grupo de dois alunos: produza um texto sobre as aves e compare-o em seguida com as crônicas lidas apontando as diferenças entre esses textos;
  • Ler os textos produzidos em sala;

Parte V - Comparação entre o vídeo e a crônica lida

Oralmente, o professor pede que os alunos comentem sobre as diferenças entre os dois textos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

  
ELIGIANE APARECIDA FERREIRA


 Falar sobre minhas experiências sobre leitura e escrita é algo que me agrada muitíssimo. A  leitura é a chave para mundos distantes, desconhecidos, imaginários, mexe até mesmo com nossos sentimentos.Como diz Drummond "A palavra é mágica" e a leitura  realiza magia em nossas vidas, nos capacita como escritor e orador.
    Nunca me esqueço de professores maravilhosos que tive em meu trajeto escolar enquanto aluna, mas foi formada e já ministrando aulas que conheci e "fiquei boba" com uma leitura feita pela diretora da escola onde eu trabalhava, no ano de 2005.Era dia de planejamento escolar, assim devíamos organizar nosso ano letivo para que tudo ocorresse da melhor maneira possível. Então, a diretora pediu licença para fazer aos professores uma leitura que nos traria como    temas   de incentivo a amizade e a parceria.
    O livro lido foi "Lúcia, já vou indo". A narração é brilhante, o enredo magnífico, embora seja infantil, ele nos dá vários caminhos para a reflexão. Podemos trabalhá-lo sobre diversos aspectos. E isso foi justamente o que a diretora fez. Ela foi lendo com entusiasmo, suspense, mostrando a ilustração, entre outras coisas.
    Não sei bem dizer todas as razões, mas me cativou tanto, que mesmo oito anos após, eu não consigo esquecer. E sempre que possível, leio este livro aos meus alunos e comento a grande lição de ajuda, parceria e companheirismo que ele nos traz.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Leitura e Escrita- Depoimento

Cada pessoa possui suas próprias experiências com a leitura e a escrita. E é muito particular a forma como se dá esse processo de ler e escrever, pois uns possuem mais facilidade e outros nem tanto, talvez por timidez ou por um bloqueio qualquer para expressar-se com mais tranquilidade.
No meu caso, a leitura sempre foi um ponto forte, uma vez que convivi em casa com leitores de jornais, revistas e além disso, havia coleções de obras clássicas como as de Machado de Assis, por exemplo e isto tudo, contribuiu para despertar meu interesse . Havia grande curiosidade de minha parte saber mais sobre aquelas obras, pois não me contentava apenas com as poucas imagens presentes.
Acredito que o incentivo e principalmente o exemplo dentro de casa trazem ótimas contribuições para o desenvolvimento da competência leitora e escritora, porém há a necessidade do aprimoramento na escola.
A escola deve oportunizar ao aluno muita leitura e produção escrita( a minha não foi tão incentivadora assim) para não gerar nenhum bloqueio ou despreparo para expressar opiniões, pensamentos , sentimentos,etc e, desta forma, não sacrificar o encanto que é ler e escrever.